Visão História Edição 79

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VISÃO HISTÓRIA Ed. 79 | Quando a cantiga era uma arma

 

Não terá sido por acaso que duas canções – E Depois do Adeus e Grândola, Vila Morena – foram escolhidas como senhas para iniciar o golpe militar que derrubou a ditadura na madrugada do dia 25 de Abril de 1974. Durante o Estado Novo, a cantiga de protesto era já usada como uma arma, servindo para passar uma mensagem de resistência e de esperança apesar da repressão exercida pelo regime. Depois da Revolução, continuou a fornecer uma banda sonora à chama libertária quando nos campos, nas fábricas, nos liceus e nas universidades se ouviam os acordes da luta e o canto novo explodia.

Se Adriano Correia de Oliveira e José Afonso deram um abanão à ditadura na Coimbra dos anos 1960, com canções como Os Vampiros ou Trova do Vento que Passa, outros nomes como Luís Cília, José Mário Branco e Sérgio Godinho continuaram a revolução musical no exílio. Depois do regresso a Portugal, estes e outros músicos do «contra» percorreram o País de norte a sul para levar o canto libertário às «massas», envolvidos (uns mais do que outros) com as organizações e partidos de esquerda que proliferavam na cena política portuguesa. Eram os tempos do Coletivo de Ação Cultural (CAC), do Grupo de Ação Cultural (GAC) ou do Coro Popular O Horizonte é Vermelho, criado dentro do MRPP. A euforia, mas também os excessos do PREC, a que nem o Festival RTP da Canção de 1975 escapou, é descrita neste novo número da VISÃO História por Hugo Castro, investigador do Instituto de Etnomusicologia da Universidade Nova de Lisboa e autor de uma tese de doutoramento sobre canção e política na Revolução dos Cravos.

Também Sérgio Godinho recorda, em entrevista, as memórias dos anos passados a calcorrear o País em nome de um Portugal diferente, embora recusando sempre o epíteto de «cantor de intervenção» e rejeitando a música como ação de «endoutrinamento». «Nunca pensei que uma canção pudesse ser mais do que um pauzinho na engrenagem», afirma hoje o cantor, quando se passaram quase 50 anos sobre o 25 de Abril.

 

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