Visão História Edição 74

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VISÃO HISTÓRIA Ed. 74 | A OPOSIÇÃO À GUERRA COLONIAL

Faz nestes mês de dezembro 50 anos que dois acontecimentos, ligados pelo fio condutor de uma guerra colonial injusta, e aparentemente interminável, precipitaram a queda do regime ditatorial do Estado Novo, o que viria a ter lugar um ano e quatro meses depois.

O massacre de Wiriamu, uma operação desencadeada pelos Comandos portugueses a 16 de dezembro de 1972, dizimou cinco aldeias no distrito de Tete e matou pelo menos 385 civis moçambicanos. Foi ocultado pelo regime até que um corajoso padre denunciou o sucedido nas páginas do jornal inglês The Times, meses depois. O momento não poderia ser mais «oportuno», já que coincidiu com a visita oficial a Londres de Marcelo Caetano, que assim foi recebido debaixo de uma chuva de críticas.

O segundo acontecimento marcante de dezembro de 1972 foi a vigília pela paz na Capela do Rato, em Lisboa, quando um grupo de católicos e oposicionistas iniciou, na antevéspera do Ano Novo, uma greve de fome como forma de protesto contra a guerra colonial. A polícia entrou no templo, levou os participantes para a esquadra mais próxima e entregou 14 à PIDE/DGS. A atuação do governo gerou uma onda de críticas, dentro e fora do País, que despertou consciências e apressou ainda mais o fim do regime no qual já poucos se reviam.

Neste novo número da VISÃO História, as duas ocorrências são contadas e analisadas por quem nelas participou, as investigou e denunciou. Mustafah Dhada, historiador nascido em Moçambique e doutorado pela Universidade de Oxford,  atualmente professor universitário na Universidade da Califórnia, revisita as circunstâncias do massacre de Wiriamu, que investigou durante mais de 20 anos. Para relatar as 24 horas da vigília na Capela do Rato convidámos António Araújo, autor de uma tese de doutoramento sobre o tema, e ouvimos o testemunho de oito participantes – ente os quais José Galamba, Francisco Cordovil, Jorge Wemans, Isabel do Carmo e Francisco Louçã -, que nos revelam como nasceu a ideia, quem organizou o protesto e o que aconteceu àqueles que estiveram presos em Caxias.

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