Exame Edição 469

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A multinacional suíça comemora 100 anos de atividade em Portugal. Anna Lenz, a nova diretora-geral da empresa para Portugal, falou à Exame dos negócios e das razões pelas quais encontrou por cá o lugar ideal para trabalhar e viver Exame Edição 469

EXAME de maio tem como tema de capa uma extensa entrevista à nova diretora-geral da Nestlé Portugal. Anna Lenz revela o que a fez escolher o nosso País para trabalhar e também os planos para esta empresa que está a comemorar 100 anos de atividade no nosso mercado. Numa longa conversa com a jornalista Margarida Vaqueiro Lopes, a gestora recorda as voltas que a sua carreira já deu e que a levaram a viver em cerca de três dezenas de países. No fim, a mais jovem diretora-geral na história da Nestlé Portugal acabou por ficar rendida a terras de Camões. “Portugal era o único País para onde eu queria voltar”, confessou.

A gestora de 43 anos detalhou também a importância que o mercado português tem para a multinacional e a forma como a Nestlé tem apoiado a produção dentro de portas. Além da conversa rica em reflexões sobre formas de liderança e de se gerir empresas, o trabalho, que faz capa da Exame, conta-lhe ainda as datas mais marcantes da atividade da Nestlé em Portugal.

Mas há mais pratos fortes nesta edição. A EXAME acompanhou a visita de Carlos Tavares, o português que lidera a Stellantis, à fábrica de Mangualde e conta-lhe os planos que a empresa tem para a atividade no nosso País e para a sua estratégia global. Uma das ideias fortes, segundo o CEO da construtora, é que “se não tornarmos os carros elétricos mais acessíveis à classe média iremos ter tensão social na Europa”.

Tensão é o que não falta no outrora maravilhoso mundo dos unicórnios, empresas que não estão cotadas em bolsa, mas que garantiram a entrada de investidores com uma avaliação mínima de mil milhões de dólares. As start-ups que fecharam nos últimos anos rondas de financiamento com base em avaliações estratosféricas, passam agora por grandes dificuldades para sustentar esses valores. A OutSystems foi um dos unicórnios que teve de sacrificar valor em troca de novas entradas de capital. Mas a maior parte destas empresas está a tentar cortar custos e atrasar ao máximo novas rondas de financiamento, o que tem resultados em ondas de despedimento e menos investimento.

Se nas start-ups a disponibilidade de liquidez já não é o que era, o mesmo não se pode dizer das contas do Estado. O ministro das Finanças, Fernando Medina, está a ser ajudado por uma chuva de dinheiro influenciada pela inflação para engordar a receita fiscal e fazer brilharetes nas contas públicas.

Além destes temas, pode ler também uma entrevista a Pedro Gomes, o coordenador do pojeto-piloto da semana de 4 dias. O economista defende que reduzir a semana de trabalho pode ser a solução para aumentar o valor acrescentado de uma economia que ainda não se adaptou aos novos tempos. Fomos ainda conhecer uma iniciativa europeia que ajudará a requalificar milhões de trabalhadores e cujo porta-voz do projeto no nosso País, João Günther do Amaral, revela que “Suécia e Espanha olham para o que está a acontecer em Portugal como algo que querem replicar”.

Como habitualmente, há ainda espaço para a Girl Talk, que este mês chamou à mesa do debate Ana Santos Pinto, professora da Relações Internacionais e antiga Secretária de Estado da Defesa, e Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome. As duas analisaram as dificuldades de um País cuja democracia tem estado a ser desafiada e cuja sociedade está a viver cada vez pior.

Na opinião, Rui Teixeira reflete sobre o que há em comum nas melhores empresas para trabalhar, enquanto Pedro Afonso analisa o “ativismo” socia nas empresas. Nuno Sousa tenta encontrar respostas sobre o que pode falhar nos novos negócios e Soumodip Sarkar analisa o papel das organizações autónomas descentralizadas baseadas na blockchain.

Como sempre, temos ainda espaço para sugestões de compras, críticas de vinhos, automóveis e as leituras deste mês. Há muito para ler e descobrir nesta nova edição da Exame.

 

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