Apesar da incerteza económica, as cotadas nacionais, europeias e norte-americanas (ainda) não tiveram de responder com um “sacrifício” das margens. Mas de onde vêm tantos ganhos? Exame Edição 468

A Guerra, inflação, subida das taxas de juro a um ritmo dos mais rápidos de sempre e muita incerteza quanto ao andamento da economia. À partida, estes elementos até poderiam ser ventos contrários aos resultados empresariais. No entanto, apesar disso – ou, em alguns casos, capitalizando alguns daqueles fatores – as cotadas europeias conseguiram engordar os ganhos. As empresas que fazem parte do índice de referência da bolsa nacional seguiram a tendência e reportaram resultados históricos.

No tema de capa da EXAME de Abril, já nas bancas, pode encontrar uma extensa análise a este fenómeno, num momento em que tanta agitação social marca os nossos dias. Afinal, como conseguiram as empresas estes resultados, muitos deles históricos? Que estratégias estão a seguir para não só segurar os ganhos como, em vários casos, para os aumentar?

Olhamos ainda para os dividendos que as cotadas nacionais vão pagar, para ajudar na escolha de uma estratégia de investimento que tenha este como um dos temas de análise.

Banca, empresas e muito mais:

Entre os outros temas desta edição, destacamos o ponto de situação ao sistema financeiro internacional, abalado por falta de confiança e por uma conjugação de fatores, como o agressivo ciclo de subida de taxas de juro por parte do BCE. Nas empresas, visitámos a Edigma, de Braga, que está a crescer a bom ritmo graças à sua tecnologia de realidade aumentada e virtual.

Recordamos ainda a vida, o percurso e os ensinamentos de Rui Nabeiro, o Senhor Rui, que nos deixou no último mês.

No campo da educação, visitámos a Forward College, uma universidade diferente em que os alunos estudam todos os anos numa cidade diferente, com início na capital portuguesa.

Na nossa rubrica Girl Talk deste mês, as economistas Catarina Reis e Sofia Vale falaram de inflação, políticas públicas e crescimento económico, numa altura em que a incerteza parece ter vindo para ficar… pelo menos por mais uns meses. E elencaram as quatro prioridades absolutas que deveriam fazer a diferença na economia portuguesa: Habitação, saúde, educação e salários.

E não deixe ainda de ler a entrevista a Dor Shapira, embaixador israelita em Portugal, que nos conta como o seu país mudou completamente a sua economia, no espaço de poucas décadas, graças a apostas bem focadas e aos incentivos certos.

Pode ainda contar, como habitualmente, com a opinião qualificada dos nossos especialistas, recomendações de livros e vinhos e a nossa análise automóvel, este mês a um carro novo que é quase inclassificável.